Um parlamentar, meses depois de ter sido filmado enchendo de notas de dinheiro de propina a parte inferior do corpo onde a maioria das pessoas usa meias, renunciou. Ao comunicar sua saída voluntária (e possivelmente temporária) da política, admitiu que errou e que foi vítima do sistema. Quem renuncia não pode ser cassado e, assim, ficar proibido de disputar novas eleições por vários anos.
O comportamento é emblemático da natureza humana e pode nos incluir.
Primeiro, erramos, mas, muitas vezes, só admitimos o erro quando somos descobertos. É como se o pecado se tornasse pecado só quando descoberto.
Até pedimos desculpas, mas caímos atirando, ao pormos a culpa no sistema (todo mundo faz) ou nos outros.
Pedimos desculpas, esperando que sejamos premiados (com elogios por termos tido a coragem de pedir desculpas ou perdão).
O pedido de perdão verdadeiro é filho do arrependimento verdadeiro. Pecamos. Ponto.
Fora disso é manipulação. Nossa e dos outros.
Israel Belo de Azevedo
Extraído de : http://www.prazerdapalavra.com.br/
Um comentário:
Parabéns pela postagem. Excelente. Sem arrependimento não há possibilidade de perdão, Deus te abençoe.
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