segunda-feira, 1 de março de 2010

" Se pecamos, pecamos. E ponto"

Um parlamentar, meses depois de ter sido filmado enchendo de notas de dinheiro de propina a parte inferior do corpo onde a maioria das pessoas usa meias, renunciou. Ao comunicar sua saída voluntária (e possivelmente temporária) da política, admitiu que errou e que foi vítima do sistema. Quem renuncia não pode ser cassado e, assim, ficar proibido de disputar novas eleições por vários anos.


O comportamento é emblemático da natureza humana e pode nos incluir.

Primeiro, erramos, mas, muitas vezes, só admitimos o erro quando somos descobertos. É como se o pecado se tornasse pecado só quando descoberto.

Até pedimos desculpas, mas caímos atirando, ao pormos a culpa no sistema (todo mundo faz) ou nos outros.

Pedimos desculpas, esperando que sejamos premiados (com elogios por termos tido a coragem de pedir desculpas ou perdão).

O pedido de perdão verdadeiro é filho do arrependimento verdadeiro. Pecamos. Ponto.

Fora disso é manipulação. Nossa e dos outros.
 
 
Israel Belo de Azevedo
 
 
Extraído de :  http://www.prazerdapalavra.com.br/

Um comentário:

Helena Costa disse...

Parabéns pela postagem. Excelente. Sem arrependimento não há possibilidade de perdão, Deus te abençoe.